Procura-se uma história.

Há mais ou menos um ano comecei a escrever uma história. Fiquei empolgado e havia pensado no que escrever de cabo-a-rabo. Por algum motivo tive que deixá-la de lado e esta mofou na gaveta.

Hoje, enquanto fazia uma limpeza, a reencontrei. A empolgação ressurgiu, pena que não lembro o que havia pensado para ela…

Aí está (não ligue para os erros de português):

“- Mas na verdade, o que é importante pra gente?”

Felipe era um filho da puta. Deixou essa porra de pergunta martelando na minha cabeça. Tinha tantas coisas pra pensar e filosofar agora era o que menos importava. Era sempre assim, Felipe mesmo com essa cara de paspalho, na maioria das vezes me “derrotava” em nossas discussões. Orgulhoso como sou nunca admitia, fingia que não dava à mínima e o mandava ir à merda. Mas dessa vez tinha sido diferente; desta vez a atuação me fugiu. Apesar de ser uma pergunta corriqueira, era justamente aquela junção de palavras que mais surtiriam efeito naquele momento… Enfim, foda-se.

Aninha acabara de chegar. Tudo era mais fácil quando ela estava por perto. Tinha um cheiro doce, chegando ao enjoativo. Era linda, possuía profundos olhos verdes, cachos sempre bem moldados, e uma boca – que boca! – tão deliciosa que quando a beijava me sentia saciado de qualquer vontade física.


Triste. Uma dia quem sabe não continuo?